Medicina - Pneumologia - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
No diagnóstico presuntivo de tromboembolismo pulmonar, o D-dímero tem alta sensibilidade. Porém a sua especificidade é baixa, e, assim, o resultado desse exame deve ser analisado com cautela, em conjunto com a avaliação da probabilidade clínica segundo as recomendações da BTS (British Thoracic Society), que são: na presença de sinais e sintomas compatíveis com TEP – dispnéia e ou taquipnéia com ou sem dor torácica e ou hemoptise – associado a: (a) ausência de outras explicações clínicas razoável e (b) presença de fatores de risco maiores para TEP. Quando (a) e (b) são verdadeiros, a probabilidade é alta; se apenas um é verdadeiro, a probabilidade clínica é intermediaria, e se ausentes, baixa. Assim é correto afirmar que:
se o D-dímero é negativo (só pelo método ELISA), exclui TEP nos doentes com probabilidade clínica baixa.
se o D-dímero é negativo exclui TEP nos doentes com probabilidade clínica intermediária se for utilizado o método SimpliRED
o D-dímero deve ser sempre solicitado em doentes com alta probabilidade clínica
na análise do D-dímero é fundamental saber qual o método utilizado pelo laboratório, pois há diferenças na sensibilidade e na especificidade.
O SimpliRED é um teste rápido com especificidade de 68% e valor preditivo negativo (VPN) de 85%, atingindo 97% quando a probabilidade clínica é alta.
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