Uma jovem de 22 anos de idade deu entrada em hospital, queixando-se de sangramento vaginal. Informou que estava grávida de seis meses e acabara de dar à luz uma criança morta, em sua residência, a qual trazia consigo, envolta em uma toalha. Quando interrogada, disse que fora agredida pelo amásio há três dias, passando a ter cólicas abdominais. Ao exame físico, foram constatadas equimoses violáceas nos braços e no abdome, além de sinais de parto recente com placenta retida e sangramento uterino moderado. O feto exibia sinais de maceração, pesava 450 g, media 25 cm e não apresentava lesões traumáticas evidentes, nem malformações congênitas.
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens a seguir.
A realização de provas de vida extra-uterina e a determinação do tempo de morte fetal tipificam o crime de infanticídio.
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