Em cada um dos seguintes itens, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Uma adolescente de 12 anos de idade, procedente de zona periurbana, há 9 meses vem apresentando diariamente cefaléia de início occipital, sem lado preferencial, com piora progressiva para cefaléia holocraniana, de predomínio frontal, associada a vômitos. Há dois dias apresentou um episódio de convulsão tônico-clônica generalizada, que se resolveu em cinco minutos. Ao longo desse período, a adolescente procurou assistência médica diversas vezes, recebendo diagnóstico de sinusite. Um irmão tinha sintomas semelhantes. O exame físico revelou que ela estava em bom estado geral, corada, orientada, com pressão arterial igual a 120 mmHg × 80 mmHg e que não apresentava sinais focais. Os demais dados do exame estavam dentro dos limites de normalidade. Os exames complementares apresentaram os seguintes resultados: fundoscopia normal; líquor 200 células, com eosinofilia; glicose 54 mg/dL (glicemia 80 mg/dL); proteína 9 mg/dL; BAAR, gram e fungos negativos; reação de Weinberg positiva. Uma tomografia do crânio mostrou lesão em lobo frontal, com vesícula contendo um escólex, sem sinais de edema perivesicular e de hipertensão intracraniana. Nessa situação, o diagnóstico clínico mais provável é de neurocisticercose na fase ativa, que deve ser tratado especificamente com albendazol 15 mg/kg/dia, durante 8 dias.
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