A mãe de um recém-nascido, cujo parto ocorreu na 32.ª semana gestacional, apresentou doença hipertensiva da gestação (DHEG) descontrolada a partir da 31.ª semana gestacional. Uma cultura de swab cervical uterino realizada à época mostrou o crescimento de estreptococos B-hemolítico do grupo B. No seu prontuário médico, havia a informação de que recebera 12 mg de betametasona 18 horas antes do término da gestação, que ocorreu por cesariana 18 horas após a rotura da bolsa amniótica e o agravamento da DHEG. A paciente recebeu profilaxia com penicilina cristalina antes da interrupção da gestação, conforme recomendação de rotina obstétrica. O neonato nasceu pesando 1.800 g, em apneia e foi reanimado conforme as normas de reanimação neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. Como respirava com dificuldade, a criança foi encaminhada para a unidade de cuidados intensivos neonatais; radiografia do tórax nela realizada mostrou um infiltrado retículogranular peri-hilar e pericárdico.
Tendo o caso clínico acima apresentado como referência, julgue os itens seguintes.
Pelo fato de a mãe ter recebido 12 mg de betametasona 18 horas antes do parto, o risco de o recém-nascido apresentar septicemia bacteriana e hemorragia intracraniana é mais alto que o normal.
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