Um criança com cinco meses de idade, do sexo masculino, em aleitamento artificial, apresentou um quadro infeccioso característico de infecção de vias aéreas superiores, com coriza serosa e espirros. Esses sintomas mantiveram-se com a mesma intensidade durante três dias, acompanhando-se de quadro febril. A partir do terceiro dia, surgiram sintomas de dificuldade respiratória, com tosse paroxística, dispnéia e irritabilidade. Ao exame físico, constataram-se taquipnéia, hiperexpansão torác ica, freqüência respiratória de 70 incursões/minuto, falta de ar importante e cianose. Foram observados, ainda, batimentos de asas de nariz e tiragem sub e intercostal, fígado e baço palpáveis a 1 cm da borda costal. A ausculta pulmonar mostrou estertores finos ao final da inspiração e no início da expiração, além de chiado facilmente audível. O raio X de tórax revelou hiperinsuflação dos pulmões, com aumento do diâmetro anteroposterior na posição de perfil e pequenas áreas de consolidação dispersas nos campos pulmonares. O hemograma apresentou-se normal.
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.
O diagnóstico de asma seria fortemente sustentável se houvesse história familiar da doença, episódios repetidos do mesmo quadro na criança, início súbito do quadro sem infecção precedente de vias aéreas superiores, eosinofilia e uma resposta favorável a fenoterol em inalação.
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