Texto IX, para responder às questões 42 a 43
O diabete mellitus (DM) representa uma síndrome que cursa com alterações no metabolismo e hiperglicemia inapropriada, devido à ausência de produção ou atividade biológica da insulina. O DM é classificado como do tipo I ou diabete mellitus insulino-dependente, do tipo II ou diabete mellitus não-insulinodependente. Aproximadamente de 5 a 10% dos diabéticos possuem diabetes tipo I, e a expectativa de vida é reduzida, em média, em 15 anos; de 90 a 95% dos diabéticos apresentam a do tipo II, com expectativa de vida reduzida de 5 a 7 anos.
Acerca do diabete mellitus insulinodependente ou do tipo I, assinale a alternativa correta.
Alguns antígenos leucocitários humanos (HLA) estão fortemente associados ao desenvolvimento dessa patologia, e alguns haplóticos do complexo principal de histocompatibilidade de classe I aumentam a predisposição do indivíduo em desenvolver resistência ou susceptibilidade.
A presença de anticorpos anti-GAD (descarboxilase do ácido glutâmico) no soro de pacientes está associada à destruição das células betapancreáticas, importantes para a patogenia dessa doença.
Os pacientes com DM do tipo I, devido à hiperglicemia, apresentam várias complicações metabólicas agudas, como a alcalose diabética, diagnosticada nos exames de urina.
Os níveis aumentados de colesterol, LDL e triglicerídeos séricos são influenciados pela hiperglicemia, que, no caso do paciente com DM do tipo I, não retornam para valores normais após a diminuição da hiperglicemia.
A tipagem do HLA do paciente pode ser feita pelos métodos de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou por ensaios sorológicos. Ambos apresentam alta sensibilidade e especificidade para os antígenos pesquisados.
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