Um homem de 55 anos de idade foi levado ao prontosocorro porque vinha apresentando, há 2 dias, febre alta, sonolência excessiva, falta de ar, tosse produtiva com expectoração amarelada abundante e edema de membros inferiores. Esse paciente era portador de miocardiopatia alcoólica há 1 ano e estava em uso de enalapril, a 10 mg/dia, e furosemida, a 40 mg/dia. Negou ingestão etílica nos últimos meses. No exame clínico, o paciente mostrou-se desorientado no tempo e no espaço, sonolento, taquicárdico, com freqüência cardíaca de 125 bpm, dispnéico, cianótico (+2/+4) e com freqüência respiratória de 30 cpm, temperatura axilar de 41 ºC e pressão arterial de 85 mmHg × 60 mmHg. O terço inferior direito dos pulmões mostrou redução do murmúrio vesicular, crepitação e pectoriloquia afônica. O ictus cordis era globoso e localizava-se no 6.º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar média. O ritmo cardíaco era regular, em galope de 4 tempos. Apresentava também bulhas hipofonéticas, sopro sistólico suave com grau 2/6 em área mitral, turgência jugular a 45º e membros inferiores com edema mole.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens a seguir.
No caso de se optar pela internação do paciente, a furosemida deverá ser prescrita, preferencialmente pela via intravenosa, por dois motivos: quando ministrada por essa via, a furosemida promove desejável aumento da capacitância venosa; na situação clínica apresentada, a absorção intestinal do paciente está comprometida.
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