Paciente de 38 anos, do sexo masculino, lavrador, queixa-se de saída de secreção fétida e amarelada em orelha direita há dois meses. Refere supuração crônica bilateral na juventude, com melhora nos últimos anos. Associado ao quadro, o paciente sente diminuição da audição em ambos os lados, com piora à direita. O exame de otoscopia revelou membrana timpânica esquerda retraída, com placas de timpanoesclerose e membrana timpânica direita com perfuração ampla central, secreção espessa, erosão do martelo e descamação epitelial em porção flácida, sugerindo o diagnóstico de colesteatoma. Com relação ao colesteatoma, assinale a alternativa correta.
Neste caso clínico, trata-se de um colesteatoma adquirido do tipo primário.
São achados histológicos e imunohistoquímicos frequentes nos colesteatomas: proliferação de epitélio pavimentoso estratificado, presença de tecido de granulação e de diversos tipos de citoqueratinas.
O colesteatoma adquirido secundário relaciona-se normalmente às perfurações da porção flácida da membrana timpânica.
Atualmente, o exame de imagem de escolha nos colesteatomas é a incidência radiológica de Chaussé III.
Trata-se provavelmente de um colesteatoma congênito.
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