Uma menina de 12 anos, origem polonesa, foi encaminhada para consulta com neurologista por dor de cabeça frequente e episódicas alterações de comportamento. Tais crises vêm ocorrendo regularmente desde os cinco anos de idade e se repetem, pelo menos 3 em cada mês. Seus distúrbios comportamentais sempre foram associados com as crises de cefaleia e durante os mesmos fica realmente muito estranha. Seus familiares referiram perda episódica da consciência, em pelo menos duas ocasiões. Além disso, eles observaram que vômitos são costumeiros durante suas crises e paradoxalmente aliviam seu sofrimento. Os ataques em média duram 1 hora; porém, fica ruim e impossibilitada para qualquer atividade ao longo deste dia. Por outro lado, a paciente relata que dias de muito sol são intoleráveis e, se fosse possível, iria viver numa caverna bem escura. Recentemente foi submetida a um eletroencefalograma que revelou alterações epileptiformes. Diante disso seu médico diagnosticou Disritmia Cerebral. Entretanto, um ensaio com droga anti- -epilética barbitúrica foi um desastre. Sua mãe e a avó materna têm um histórico semelhante. Seu exame clínico geral e neurológico era normal.
Diante deste quadro, qual das alternativas abaixo deve ser a melhor hipótese diagnóstica?
Enxaqueca/Migrânia
Disritmia Cerebral severa
Epilepsia genéticamente herdada
Mal formação A-V
Neurose infantil
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