Uma senhora de 67 anos de idade, branca, procurou atendimento médico informando que, na noite anterior, apresentou episódio de cefaleia com vômitos; após acordar, tendo evoluído com sonolência e dificuldade em manter-se em pé. Relatou ter antecedentes de hipertensão arterial sistêmica de diabetes melito, tromboembolismo pulmonar prévio, e que usa enalapril 20 mg a cada 12 horas, hidroclorotiazida 25 mg por via oral pela manhã, glimeperida 2 mg ao dia, ácido acetilsalicílico (AAS) 100 mg ao dia e coumadin 3 mg por via oral, ao dia. Ao chegar ao pronto-socorro de um hospital terciário, seu exame físico evidenciou: escore de Glasgow 14 (abertura ocular: 4, melhor resposta motora: 6, melhor resposta verbal: 4), estava em bom estado geral, corada, hidratada, anictérica, acianótica, com pressão arterial de 210 mmHg × 130 mmHg e frequência cardíaca = 105 bpm. Murmúrio vesicular fisiológico, sem ruídos adventícios no aparelho respiratório. Aparelho cardiovascular: ritmo cardíaco regular em dois tempos, sem sopros. Abdome globoso, flácido, ruídos hidroaéreos presentes, indolor à palpação superficial e profunda. Membros inferiores: pulsos presentes e normais, sem edema. Exame neurológico: paciente pouco colaborativa, mas aparentemente com deficit de força em dimídio esquerdo, com força de grau II.
Com referência a esse quadro clínico, julgue os itens seguintes.
A presença de deficit neurológico cerebral impõe considerar-se a possibilidade diagnóstica de acidente vascular cerebral (AVC), mas a apresentação clínica não permite diferenciar entre quadro isquêmico (AVCI) e hemorrágico (AVCH).
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