Um paciente de 30 anos de idade foi recebido no prontosocorro por traumatismo cranioencefálico devido a uma queda de aproximadamente 4 metros de altura. Os familiares relataram antecedentes de diabetes melito do tipo I mal controlado e gastrite. No exame físico, constatou-se: frequência cardíaca de 90 bpm; frequência respiratória de 20 irpm; pressão arterial de 130 mmHg × 80 mmHg; SaO2 de 95%; estuporoso, escala de Glasgow 11. O paciente também apresenta hematoma com deformidade e laceração da pele na região frontotemporal esquerda e hemiparesia direita. A CT de crânio demonstrou contusão cerebral na região frontoparietal esquerda e edema cerebral importante, com desvio das estruturas da linha meia.
Com relação a esse quadro clínico, julgue os itens subsequentes.
Suponha que, seis anos após o traumatismo craniano, o paciente em questão tenha apresentado crises convulsivas parciais simples, recorrentes, que seu EEG mostre foco epileptogênico na região frontoparietal esquerda; que tenha sido feito o diagnóstico de epilepsia pós-traumática. Nessa situação, o uso de medicamentos anticonvulsivantes durante o período intra-hospitalar e por até dois anos após a alta (caso o paciente não apresente crises convulsivas) será um tratamento efetivo para prevenir o desenvolvimento de epilepsia póstraumática.
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