Texto para as questões 46 e 47
Um paciente, com cinquenta anos de idade, obeso, diabético sem controle regular, foi operado há um mês, após sofrer traumatismo raqui-medular. Na ocasião, teve a coluna fixada por via posterior, com instrumentação e enxertia óssea nos níveis T12- L1-L2-L3. Há dez dias, passou a queixar-se de dor lombar que não melhorava com medidas posturais, piorando gradativamente ao longo dos dias. No momento, percebe-se a saída de secreção purulenta pela ferida operatória, que não cicatrizou completamente até então. Não houve déficit neurológico adicional, além do ocorrido em função do trauma.Devido aos fatores de risco para má evolução clínica, decidiu-se iniciar tratamento antimicrobiano empiricamente, com vancomicina e cefepime. A cultura, para identificação do micro-organismo responsável, revelou tratar-se de Staphylococcus aureus com bom perfil de sensibilidade (meticilina-sensível). Após a identificação do agente causador da infecção, é correto afirmar que a conduta mais adequada a ser tomada é
trocar o tratamento em curso para rifampicina somente, pela boa ação no biofilme do material de fixação, e pela possibilidade de se tratar a infecção por via oral precocemente.
trocar o tratamento para oxacilina somente, tendo em vista os melhores resultados clínicos que a oxacilina proporciona em comparação à vancomicina.
manter os antimicrobianos já em uso, pois há maiores chances de cura caso se mantenha o tratamento de amplo espectro sem alterações.
retirar a vancomicina da prescrição, mantendo-se apenas o tratamento prolongado com cefepime intravenoso, baseado no perfil de sensibilidade da bactéria.
trocar o tratamento para Imipenem somente, de forma a agir agressivamente contra a infecção e evitar nova instabilidade mecânica da coluna.
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