Compreender a fisiopatologia da determinação gonadal, bem como os mecanismos envolvidos na diferenciação sexual é muito importante para o diagnóstico diferencial e conduta terapêutica. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
Como os ovários e testículos têm a mesma origem que o útero e as trompas, uma mulher pode apresentar todas as características sexuais externas desenvolvidas, e mesmo assim não possuir trompas, útero e a maior parte da vagina.
As células de Leydig iniciam a produção de testosterona, responsável, através de ação parácrina, pelo desenvolvimento dos ductos de Müller, que darão origem aos ductos deferentes, epidídimo, vesículas seminais e dutos ejaculatórios.
A conversão de dihidrotestosterona em testosterona pela enzima 5-alfa redutase II (que ocorre nas células da genitália externa) leva à masculinização da genitália externa.
Hermafroditismo verdadeiro (HV) é a presença, no mesmo indivíduo, de tecido testicular e tecido ovariano em qualquer combinação. Essa condição apresenta como característica a ambiguidade da genitália externa.
A partir da diferenciação testicular, as células de Sertoli secretam o hormônio anti-mülleriano (AMH) cujo papel, no momento de oito a doze semanas de vida intra-uterina, é promover apoptose das células dos ductos de Müller e evitar que se diferenciem a fímbrias, trompas de Falópio, útero e terço proximal da vagina.
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