Um rapaz com 17 anos de idade foi encaminhado para consulta com nefrologista por apresentar pressão arterial (PA) durante uma campanha de prevenção de doença renal de 170 mmHg (sistólica) e de 110 mmHg (diastólica), sendo totalmente assintomático. Ele é um jovem sedentário, afro-descendente, estudante do segundo grau e apresenta antecedentes familiares de hipertensão arterial importantes, sendo a mãe hipertensa crônica, medicada, e uma irmã mais velha também hipertensa. No dia da consulta, sua PA foi de 160 mmHg × 100 mmHg e em seu exame físico não foi constatado sopro abdominal, não existindo outras alterações dignas de nota. Os exames laboratoriais solicitados mostraram concentração de uréia = 40 mg/100 mL, de creatinina = 1,3 mg/dL, depuração de creatinina = 86 mL/min/1,73 m 2 e microalbuminúria = 99 mg/24 h (VN: < 30 mg em 24 h). O ECG mostrou leve hipertrofia de VE e o FO foi compatível com retinopatia hipertensiva leve. O paciente foi medicado com a associação de um diurético tiazídico e um bloqueador de enzima de conversão. O nefrologista solicitou uma ultra-sonografia renal com doppler de artérias renais e solicitou retorno com o resultado do exame. Com base nesse quadro clínico, julgue os próximos itens.
Na hipertensão arterial, a presença de microalbuminúria tem correlação com os níveis de pressão arterial e com a massa ventricular esquerda e é considerada um marcador de risco cardiovascular.
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