Considere um garoto de 12 anos de idade, com insuficiência renal crônica de causa obstrutiva. A criança está em programa de diálise há 2 anos, realizando diálise peritoneal ambulatorial contínua, sendo as trocas de bolsa efetuadas por sua genitora. Vinha muito bem controlado até 3 meses atrás, quando apresentou um episódio de peritonite, que foi curada com antibioticoterapia. Há 1 mês, passou a apresentar edema devido à dificuldades de ultralfiltração peritoneal. Um teste de equilíbrio peritoneal, realizado com volume de enchimento e de troca adequados para a superfície corporal da criança, mostrou uma relação da concentração da creatinina no dialisato sobre o plasma (D/P) de 0,8, um volume de drenagem após 4 horas de equilíbrio de 2.050 (infusão de 2 L de solução a 2,5 % de glicose) e uma concentração de glicose no dialisato de 400 mg/dL. No que se refere a esse caso clínico, julgue os itens seguintes.
Passando a criança para hemodiálise e interrompendo a diálise peritoneal por diversas semanas ou meses, essa conduta pode, algumas vezes, reduzir a hiperpermeabilidade do peritônio à glicose e restaurar total ou parcialmente a capacidade da membrana de ultrafiltrar.
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