(...) o médico que vai atender a um paciente operário não deve se limitar a pôr a mão no pulso, com pressa, assim que chegar, sem informar-se de suas condições. Não delibere de pé sobre o que convém ou não convém fazer, como se não jogasse com a vida humana; deve sentar-se, com a dignidade de um juiz, ainda que não seja em cadeira dourada, como em casa de magnatas; sente-se mesmo num banco, examine o paciente com fisionomia alegre e observe detidamente o que ele necessita dos seus conselhos médicos e dos seus cuidados preciosos. (...) até agora falei daqueles artífices que contraem doenças em virtude da nocividade da matéria manipulada; agrada-me, aqui, tratar de outros operários que por outras causas, como sejam a posição dos membros, dos movimentos corporais inadequados, que, enquanto trabalham, apresentam distúrbios mórbidos, tais como os operários que passam o dia de pé, sentados, inclinados, encurvados, correndo, andando a cavalo ou fatigando seu corpo por qualquer outra forma. Esse trecho foi extraído de um dos livros mais famosos de um dos autores de maior referência em Medicina do Trabalho e Saúde do Trabalhador. O nome do livro e o do autor são, respectivamente:
Os Riscos no Trabalho, de Ivar Oddone.
A República, de Platão.
De Morbis Artificum Diatriba, de Bernadino Ramazzini
De Re Metallica, de Geogius Agrícola.
A Doença, de Giovanni Berlinguer.
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