Um funcionário que trabalhava com galvanoplastia teve, acidentalmente, contato com um gás e apresentou sintomas de ansiedade, taquicardia, hiperpneia, pressão arterial elevada e palpitações. Posteriormente, sentiu também náuseas e vômitos. Ao exame inicial, encontrava-se em midríase e em taquiarritmia. Sabia-se que um dos produtos utilizados na sua atividade era o ácido cianídrico. Tendo, como principal hipótese diagnóstica, um quadro de intoxicação aguda por gás cianídrico, qual a via de absorção, o mecanismo de ação e o tratamento a ser feito?
Via respiratória e pele; gera asfixia metabólica por se ligar reversivelmente ao íon férrico no sistema citocromo oxidase mitocondrial; administrar oxigênio a 100% e, como se trata de intoxicação grave, atualmente se preconiza a administração de hidroxicobalamina.
Via respiratória e pele; atua como agonista adrenérgico, causando as alterações neurológicas e cardiovasculares e, por se tratar de intoxicação grave, administrar altas doses de atropina e tratamento de suporte.
Via respiratória e pele; é um asfixiante químico que se liga de forma reversível à hemoglobina e, por se tratar de caso leve, administrar apenas oxigênio a 100% por até uma hora, tempo de meia vida da substância.
Via respiratória; gera asfixia metabólica por se ligar irreversivelmente ao íon férrico no sistema oxidase mitocondrial; não há necessidade de O2 a 100% devido à ligação irreversível e aplicar antídotos como: nitrito de amila, nitrito de sódio e hipossulfito de sódio, que são classicamente utilizados.
Via respiratória; trata-se de um asfixiante químico por se ligar de forma irreversível à hemoglobina e, por se tratar de intoxicação leve, administrar apenas oxigênio a 100% e tratamento de suporte.
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