Em hospital que dispõe, em conformidade com as atuais diretrizes médicas, de todos os recursos diagnósticos e terapêuticos necessários aos pacientes, um médico é chamado à enfermaria para avaliar uma paciente de 75 anos de idade que se queixa de dor torácica no terceiro dia de pós-operatório de uma hemicolectomia esquerda por adenocarcinoma de cólon. A paciente, que tem história de dislipidemia, refere que há quase uma hora despertou com quadro de precordialgia em opressão, de forte intensidade, sem irradiação e que não foi aliviada com dipirona ou nitrato sublingual. Ao exame físico realizado após ter sido constatado o quadro, encontrava-se eupneica e acianótica, com pressão arterial (PA) de 170 × 80 mmHg, frequência cardíaca (FC) de 80 batimentos por minuto (bpm), ritmo cardíaco regular em 3 tempos (B4), sem sopros. O restante do exame físico estava normal. O resultado da dosagem das enzimas cardíacas (CK-MB e troponina) realizada em kit à beira do leito foi normal. A figura a seguir mostra o resultado do eletrocardiograma realizado pela paciente após os sintomas de dor.
A respeito desse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Com o objetivo de reduzir a disfunção ventricular em casos semelhantes ao da situação descrita, consagrou-se, recentemente, o uso precoce dos bloqueadores AT1 em associação a um inibidor da enzima conversora da angiotensina, iniciado nas primeiras 24 horas após o evento. Nesses casos, a associação é mais eficaz que o uso de qualquer um dos agentes de forma isolada.
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