O estado de mal epilético é uma emergência clínica e deve ser tratado em uma unidade de tratamento intensivo. Os objetivos do tratamento são fazer cessar as crises convulsivas, impedir sua recorrência, identificar sua etiologia e tratar as complicações. Quanto ao tratamento do estado de mal epilético, assinale a alternativa correta.
As crises convulsivas induzidas por hipoglicemias são bastante comuns, pois 5% da população são portadores de diabetes, e muitos desses indivíduos praticam controle glicêmico intensivo. Por esse motivo, a estratégia inicial de infundir glicose hipertônica deve ser adotada como rotina.
Uma vez estabelecido o padrão de supressão de surtos, a monitorização eletroencefalográfica deverá ser realizada a cada 24 horas.
Para o estado de mal epilético persistente, estão indicadas a indução de coma e a intubação, se já não tiver sido efetuada previamente.
Lorazepam 0,1-0,2 mg/kg/h e fenitoína 5 mg/kg/h são efetivas para induzir e manter coma no estado de mal epilético persistente.
Com o uso de propofol, ocorre taxa de mortalidade maior quando comparado ao pentobarbital e midazolan; por isso, seu uso tem sido abandonado no tratamento do estado de mal convulsivo.
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