Texto V, para responder às questões 42 e 43.
Uma paciente de 27 anos de idade, portadora de nefropatia obstrutiva, foi submetida a procedimento endoscópico para retirada de cálculos ureterais. Foi observada pelo urologista uma drenagem de secreção purulenta. Após a intervenção, ainda na sala de recuperação pós-anestésica, a paciente apresentou quadro de desorientação, taquicardia, febre e calafrios. Medicada com sintomáticos, foi encaminhada à enfermaria. Quatro horas após o procedimento, apresentou hipotensão e só então foi encaminhada para a UTI. Exames laboratoriais colhidos na admissão da UTI mostravam leucocitose importante com trombocitopenia, a gasometria arterial revelava acidose metabólica, e o lactato estava três vezes o valor de referência, função hepática normal, escórias nitrogenadas normais.
Após identificação e erradicação da fonte de infecção já realizada pelo urologista, que outra medida fundamental no tratamento tem grande influência no desfecho do caso e deverá ser instituída desde o início do tratamento intensivo?
Expansão do volume intravascular dentro das primeiras doze horas de tratamento.
Uso de agentes vasoativos até que se consigam estabelecer níveis pressóricos ideais para então iniciar a reposição volêmica.
Intubação orotraqueal e ventilação mecânica invasiva com estratégia protetora (VT 6 mL/kg de peso ideal e PPlatô limitada em 30 cm de H²O).
Uso de proneina C ativada recombinante.
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