A pílula do dia seguinte, como é conhecida a contracepção de emergência, é usada a fim de evitar uma gravidez indesejada após uma relação sexual desprotegida. Como todo medicamento, possui efeitos colaterais que são analisados de acordo com sua ação no ciclo menstrual. Sobre este tema, é INCORRETO afirmar que
- A. é categorizado como um método pós-coital que deve ser utilizado nos dias que sucedem à relação sexual. Sua composição é de hormônios concentrados (podendo chegar a uma quantidade até 10 vezes maior do que anticoncepcionais tradicionais) em um curto período de tempo.
- B. o remédio age de acordo com a fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra, podendo impedir o encontro dos gametas ou ainda não permitindo a nidação (fase necessária para o restante do desenvolvimento humano) por meio de uma descamação da parede interna do útero, provocada pela alta concentração de hormônio encontrado no medicamento.
- C. existe uma grande discussão em torno da contracepção de emergência, pois alguns pesquisadores a consideram de efeito abortivo. A respeito deste assunto, o Ministério da Saúde defende a ausência do mesmo, pois considera que a gravidez não se inicia na fecundação, e sim a partir do momento em que o ovo se implanta no útero (nidação).
- D. quando a pílula do dia seguinte é tomada na primeira etapa do ciclo, ela consegue impedir o pico de LH que é fundamental para a ovulação ocorrer. Dessa forma, a mulher não ovula. Outra maneira de impedir a gravidez através da pílula é atrasando a ação do FSH, adiando assim a ruptura do folículo, porém, quando a mesma é ingerida no dia da ovulação, a eficácia desse medicamento diminui de forma considerável. Também pode-se afirmar que o fármaco tem o potencial de atuar na alteração do muco cervical, reduzindo e dificultando o deslocamento do espermatozoide em direção à tuba uterina, diminuindo a chance do encontro com o óvulo, caso haja insucesso na anovulação.
- E. alguns efeitos colaterais possíveis, decorrentes do uso da pílula do dia seguinte, envolvem, além de náuseas e vômitos, efeitos tromboembólicos e outras reações adversas como tensão mamária, hemorragia vaginal, fadiga, cefaleias, vertigens, astenia e dores na região baixa do ventre.