Mulher de 40 anos com prole definida, realizou coleta de colpocitologia oncótica cujo laudo revelou lesão de alto grau, não podendo excluir microinvasão ou carcinoma epidermóide invasor. A colposcopia indicada logo em seguida descreve lesão extensa que compromete toda a zona de transformação, com mosaico e pontilhado grosseiros, além de orifícios glandulares espessados e vasos atípicos. A biópsia concluiu NIC III/carcinoma in situ, não podendo excluir microinvasão. A paciente foi submetida à conização com alça diatérmica. O laudo histopatológico revelou carcinoma epidermóide invasor (2 mm de profundidade e 5 mm de extensão- Estadio IA1)
A partir dos dados clínicos e dos exames complementares, escolha a alternativa INCORRETA com relação à conduta terapêutica.
Aconização a frio (peça única) em comparação com aquela realizada com alça diatérmica (vários fragmentos) é a mais recomendada, pois em geral, a ressecção é mais profunda.
Aconização com alça diatérmica em vários fragmentos pode resultar em maior incidência de margens comprometidas.
As lesões com extensão < 7mm e profundidade da invasão < 3mm, podem ser adequadamente tratadas com conização, em mulheres sem prole definida.
A histerectomia com ooforectomia deve ser realizada em paciente com prole definida.
Na paciente que não deseja gestar, a indicação de histerectomia sem ressecção do manguito vaginal é tratamento suficiente.
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