Considere que uma paciente de 28 anos de idade tenha sido atendida no pronto-socorro de ginecologia e obstetrícia por dor abdominal em baixo-ventre e dois episódios de febre não aferida há vinte e quinze dias. Há 24 horas, apresentou piora importante e progressiva da dor e queda notável do estado geral. Casada, nuligesta, uso regular de contraceptivo hormonal combinado e não se recorda da data da última menstruação. Relata eliminações fisiológicas inalteradas. Exame físico geral: corada, hidratada, anictérica, acianótica; temperatura axilar = 39,2 oC, PA = 115 × 65 mmHg, FC = 103 bpm; abdome doloroso à palpação superficial, sem piora à descompressão brusca. Exame especular: leucorreia abundante e purulenta de odor fétido. Toque vaginal: dor à mobilização do colo uterino e anexos. Ecografia transvaginal à ocasião mostra formação cística, de conteúdo anecoico com debris de permeio, paraovariana esquerda medindo 3,0 cm × 2,7 cm × 5,0 cm com presença de líquido livre em pequena quantidade no fundo de saco posterior. A principal hipótese diagnóstica para o caso e a respectiva conduta
doença inflamatória pélvica; internação e antibioticoterapia.
gestação ectópica rota; videolaparoscopia.
torção de cisto ovariano; laparotomia exploradora.
endometriose; laparotomia exploradora para exérese do endometrioma.
tricomoníase; internação e antibioticoterapia incluindo o parceiro.
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