Uma paciente de 55 anos de idade, com história familiar positiva para câncer de mama, nunca havia feito mamografia até há dois meses quando, por insistência da família, fez seu primeiro exame, que evidenciou a alteração mostrada na figura a seguir. Ao exame físico, observam-se mamas volumosas, simétricas e pendulares; mama direita sem nódulos, retrações ou espessamentos e axila direita livre; mama esquerda com presença de retração em quadrante inferior externo próxima à região do complexo areolomamilar, com palpação correspondente de área endurecida de 3 cm × 3 cm sem ulcerações da pele local, axila esquerda comprometida com dois linfonodos palpáveis, móveis e não aderidos entre si nem a outras estruturas. Exames complementares não evidenciaram metástase à distância. Após biopsia incisional da lesão cujo laudo anatomopatológico resultou em carcinoma ductal infiltrante, procedeu-se à cirurgia de quadrantectomia com esvaziamento axilar. O laudo anatomopatológico da peça mostra comprometimento de margem cirúrgica.
Com base nessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.
De acordo com a imagem da figura, o laudo da mamografia realizada pela paciente foi classificado como categoria 6 de BI-RADS®.
O estadiamento clínico para essa paciente é T2N1M0.
No tratamento cirúrgico do câncer de mama, para se considerar margem cirúrgica livre, a espessura de mama normal ao redor da lesão retirada não deve ser inferior a 20 mm.
A mastectomia radical modificada é conduta adequada no próximo passo do tratamento dessa paciente, devido ao comprometimento das margens cirúrgicas do quadrante retirado previamente.
Após conclusão do tratamento cirúrgico dessa paciente, ela deve ser avaliada quanto à necessidade de radioterapia e quimioterapia e à possibilidade de hormonioterapia por meio de imunohistoquímica, sendo que tumores que expressam receptores de estrogênio e(ou) progesterona tendem a ser mais agressivos, embora respondam bem à terapia hormonal adjuvante.
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