Trânsito e Serviço de Transporte - Direção Defensiva - Fundação Mariana Resende Costa (FUMARC) - 2005
Considerando o comportamento humano e a condução veicular, é correto afirmar, EXCETO:
O condutor com pouca experiência ou com carências/deficiências de aprendizagem costuma sofrer mais acidentes. Isto se deve, em parte, ao efeito produzido pela fadiga, por prestar desmesurada atenção a estímulos pouco significativos ou por erros na tomada de decisão.
Não se pode dizer que um determinado tipo de personalidade (não patológica) implique necessariamente maior risco para a condução, mas, sim, que o problema vem de determinados elementos que aparecem associados a ela. Assim, os dados indicam que geralmente há maior tendência para as condutas arriscadas – velocidade, falta de respeito às normas, competitividade – por parte de alguns indivíduos, o que associado a um menor controle e ao uso de substâncias tóxicas pode levá-los a se envolverem mais em acidentes.
A paixão pela velocidade gera em muitos condutores sentimentos contraditórios, já que ela é percebida, ao mesmo tempo, como um fator de risco e como um valor social fortemente veiculados e defendidos por muitos meios de comunicação. Sabemos que existe profunda relação entre estilo e hábitos de vida das pessoas e uma maior tendência a dirigir velozmente. Também a este nível se entrelaçam o psicossocial e a forma de vida no estilo de condução veicular.
Os perigos do álcool ao volante são bastante evidentes na dimensão psíquica, pois o condutor que dirige alcoolizado geralmente menospreza os efeitos do mesmo sobre sua capacidade de rendimento; o álcool produz um sentimento subjetivo de acreditar que possui melhor capacidade para conduzir. A maioria dos motoristas desconhece a necessidade de tomar medidas preventivas para evitar o efeito do álcool ao volante, como tomar banho frio, ingerir dose de café forte ou aguardar meia hora antes de pegar no volante.
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