Uma paciente de 47 anos de idade, obesa, procura o Ambulatório de Endocrinologia com história de diabetes melito diagnosticado há 6 meses. Submeteu-se a tratamento dietético por 4 meses, apresentando perda ponderal de 7 kg, com redução da glicemia de jejum de 320 mg/dl para 187 mg/dl. A avaliação bioquímica atual demonstrou HbA1C=8,8%, Glicose pós-prandial=350 mg/dl, creatinina=1,9 mg/dl, uréia=60 mg/dl, colesterol total=290 mg/dl, triglicerídeos=350 mg/dl.
Introdução das sulfoniluréias de primeira geração representa a melhor alternativa terapêutica, pois a meia vida prolongada garante a manutenção de níveis elevados de insulina ao longo do dia, além de facilitar a perda de peso.
Níveis de HBA1C superiores a 7,5% indicam a necessidade da introdução imediata de insulina.
A pioglitazona é uma opção terapêutica interessante, pois além de reduzir a glicemia, tem efeito sobre o controle dos níveis de triglicerídeos séricos.
Administração de insulina glargina deve ser considerada, pois apresenta maior eficácia sobre o controle da glicemia pós-prandial.
A dislipidemia que ocorre nos pacientes diabéticos caracteriza-se por um padrão não-aterogênico pois predomina a hipertrigliceridemia.
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