Considere que o paciente referido no texto anterior tenha evoluído para o seguinte quadro.
Cerca de 60 dias após a consulta ambulatorial de rotina e tendo iniciado o tratamento adequado para sua condição clínica, Luiz Paulo foi levado ao pronto-socorro de um hospital secundário com queixas de que, há 3 dias, iniciou febre alta, tosse produtiva com expectoração amarelada e dor ventilatóriodependente no terço inferior do hemitórax direito. Há um dia, passou a apresentar intensa poliúria, polidpsia, polifagia e importante sonolência. O exame clínico admissional mostrou paciente sonolento, taquipnéico (freqüência respiratória de 38 irpm padrão respiratório de Kussmaul), com pressão arterial igual a 98 mmHg × 55 mmHg (medida no membro superior direito), freqüência cardíaca de 120 bpm e desidratado. A ausculta respiratória mostrou murmúrio vesicular rude e estertores no terço inferior do hemitórax direito. Não houve outras alterações no exame segmentar. O eletrocardiograma na admissão não mostrou anormalidades isquêmicas agudas. Sua glicemia capilar era de 280 mg/dL, cetonúria de +4, no exame sumário de urina (EAS), hemograma com leucocitose moderada e desvio à esquerda, gasometria com acidose metabólica (pH = 7,24) e diminuição do bicarbonato sérico (15 mEq/L), sem hipoxemia (pO2 = 80 mmHg ar ambiente). A radiografia de tórax mostrou infiltrado inflamatório no terço inferior do hemitórax direito.
Considerando essas informações, julgue os itens seguintes.
Como o paciente esteve em consulta ambulatorial há 60 dias, a infecção apresentada deve ser classificada como hospitalar.
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