A insuficiência respiratória aguda, uma emergência clínica freqüente, é caracterizada basicamente por uma dificuldade encontrada pelo sistema respiratório de cumprir apropriadamente sua função essencial, qual seja, a promoção das trocas gasosas. O conhecimento das bases fisiopatológicas, do diagnóstico clínico-laboratorial e da abordagem terapêutica dessa situação emergencial são fundamentais para o médico. Com relação a esse assunto, julgue os itens subseqüentes. A diferença entre a pressão de oxigênio do alvéolo (PAO2) e a pressão de oxigênio arterial (PaO2), o chamado gradiente alvéolo-arterial [P(A-a)O2], estima o grau da eficácia global das trocas gasosas e pode ser avaliado à beira do leito, de forma que a hipoxemia associada a P(A-a)O2 aumentada indica defeito nas trocas alvéolo-capilares (insuficiência respiratória hipoxêmica), porém, quando esse gradiente é normal, a hipoxemia decorre de hipoventilação alveolar (insuficiência respiratória ventilatória).
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