Uma mulher negra, com 38 anos de idade e 33 semanas de gestação, foi atendida no serviço de emergência em decorrência de convulsão generalizada tipo tônico-clônica ocorrida trinta minutos antes. Relatou que, após o episódio convulsivo, estava apresentando cefaléia, turvação visual, dor epigástrica e sonolência. Fez duas consultas de acompanhamento pré-natal no primeiro trimestre da gestação, nas quais não foram constatadas alterações clínicas nem laboratoriais. O exame físico apresentou paciente ictérica, sonolenta, com pressão arterial de 193 mmHg × 124 mmHg, freqüência cardíaca de 100 bpm, com edema generalizado, abdome gravídico e batimentos cardíacos fetais audíveis. Os exames cardíaco e respiratório foram normais. Os exames laboratoriais evidenciam exame de urina (EAS) com proteinúria (+3/+4); o esfregaço do sangue periférico mostrou esquizócitos (8% por campo) e leucocitometria normal. Os resultados de outros exames estão relatados na tabela abaixo.
Acerca dessa situação clínica hipotética, julgue os itens subseqüentes.
Na situação apresentada, a redução da pressão arterial deve ser rápida, visando restringir ao máximo a potencial lesão cerebral e prevenir a falência cardíaca por meio da diminuição dos níveis pressóricos para valores menores ou iguais a 120 mmHg × 80 mmHg, e pode ser realizada pela administração de hidralazina (por via intravenosa), por exemplo.{TITLE}
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