Uma senhora de 75 anos, viúva, contadora aposentada, portadora de Diabetes tipo II controlado, lhe é trazida pela filha com queixas de esquecimento e alterações do comportamento. Relata a filha, que mora com a mãe, que há mais ou menos 3 anos começou a apresentar esquecimentos, os quais foram se tornando mais frequentes, principalmente para fatos recentes, como dar recados, esquecer uma pequena lista de compras, usar seus remédios habituais. Há aproximadamente 1 ano passou a ter dificuldade para cozinhar, queimando com frequência o feijão ou arroz, ora esquecendo de colocar o sal, e, por pelo menos 2 vezes, deixou o bico de gás aceso após terminar de cozinhar. Passou a se irritar com frequência, mostrando-se por vezes agressiva, recusando-se ainda a tomar banho. O que a fez trazer a mãe foi que, na semana anterior, após ir só, visitar o outro filho que mora a 3 quarteirões delas há anos, a mãe se perdeu no caminho de volta para casa. O exame clínico da paciente foi normal, bem como o exame neurológio. A avaliação cognitiva através do Mini Exame do Estado Mental (Folstein) apresenta um escore de 22/30, e a escala de depressão geriátrica de Yesavage, um escore de 3.
Com base nesses dados, a suspeita é de:
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