Uma senhora de 62 anos de idade foi levada ao prontosocorro de um hospital terciário por estar apresentando, há duas horas: letargia, confusão metal, cefaléia holocraniana pulsátil e intensa e escotomas cintilantes. Os familiares relataram que a paciente é hipertensa de longa data e há três meses suspendeu a medicação por conta própria. O exame clínico mostrou paciente sonolenta, desorientada no tempo e no espaço, afebril, acianótica, com pressão arterial de 274 mmHg × 164 mmHg (em ambos os membros superiores), freqüência cardíaca de 92 bpm. Ritmo cardíaco regular com 4.ª bulha cardíaca, pulsos arteriais palpáveis e simétricos. Pulmões limpos. Abdome sem anormalidades. No exame neurológico, verificou-se ausência de rigidez de nuca, de sinais de localização focal e de irritação meníngea. O fundo de olho mostrou papiledema bilateral, hemorragias e exsudatos retinianos. O eletrocardiograma mostrou sobrecarga das câmaras esquerdas, sem alterações primárias da repolarização ventricular. Radiografia de tórax normal.
A partir dos dados apresentados no texto acima, julgue os itens seguintes.
Provavelmente, a paciente apresenta uma curva de autoregulação vascular cerebral desviada para a direita.
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