Um jovem com 30 anos de idade foi levado ao pronto-socorro de um hospital terciário por familiares, que informaram que o paciente apresentou, na última hora, quatro crises convulsivas do tipo tônico-clônica e que não acordou entre as crises. Informaram que ele tem convulsões há vários anos e que suspendeu o uso dos medicamentos controlados por conta própria há 4 semanas. Na admissão, o paciente apresentou crise convulsiva generalizada do tipo tônico-clônica com duração de 7 minutos e, ao cessar a crise, verificou-se que o paciente permanecia inconsciente, respirando espontaneamente, sem cianose. No exame neurológico pós-ictal não havia rigidez de nuca, os sinais de Kernig e Brudzinski estavam ausentes, sem sinais de localização neurológica, fundo de olho sem alterações, pressão arterial de 135 mmHg × 85 mmHg, freqüência cardíaca de 95 bpm, ritmo cardíaco regular e pulmões limpos. O eletrocardiograma era compatível com a normalidade. Saturação de oxigênio de 94%. A glicemia capilar, os eletrólitos sanguíneos e o hemograma completo estavam dentro dos limites da normalidade.
Com base nessa situação clínica emergencial hipotética, julgue os itens a seguir.
Há fortes evidências clínicas e laboratoriais de que as manifestações neurológicas sejam decorrentes de infecção meníngea.
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