Um paciente do sexo masculino, com setenta e dois anos de idade, branco, solteiro, tem passado de câncer na base da língua, operado há alguns anos e recidivado, atualmente em estágio avançado. Tabagista crônico, queixa-se de dor e dificuldade para engolir. No momento, o paciente encontra-se com caquexia e extremamente agressivo. Por esses motivos, o agente de saúde solicitou a visita médica ao domicílio do paciente. Ele tem como cuidadora principal a irmã, sendo que as tentativas dela de fazê-lo abandonar o cigarro tornavam-no mais agressivo. Ao entrar no quarto, a equipe encontrou o paciente deitado na cama, onde permaneceu quase o dia todo, em posição fetal. O paciente encontra-se gemente e sua fácies é característica de sofrimento doloroso crônico. Estava com a boca entreaberta, com salivação visível, notando-se língua saburrosa, higiene oral precária e halitose. Ele responde às perguntas, em monossílabos pouco audíveis. As regiões laterais do pescoço estão ocupadas por grandes massas de linfonodos de consistência lenhosa e pouco móveis. Devido à intensidade da dor na língua, exacerbada pelos movimentos e deglutição, o paciente recusa-se a deglutir qualquer alimento, inclusive água.
Considerando o caso clínico acima, julgue os itens subsequentes.
A abordagem mínima ao tabagista, conforme preconizado no protocolo de tabagismo do Ministério da Saúde, é essencial e deve ser priorizada no plano de cuidados a ser estabelecido pela equipe de saúde a esse paciente, com o intuito, inclusive, de apoiar sua cuidadora e melhorar a dinâmica familiar.
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