Texto para as questões 36 e 37
Um paciente com vinte e um anos de idade relatou ser portador de febre reumática desde a infância e que, há seis meses, passou a apresentar dispneia ao subir escadas ou correr. Ele informou que, há um mês, tem apresentado piora progressiva da dispneia, tendo, inclusive, apresentado um episódio de dispneia que o despertou do sono esta noite. No momento, ele se queixa de dispneia para realizar atividades habituais, como tomar banho ou caminhar mais de cinquenta metros. No exame físico, o paciente apresentou-se eupneico, acianótico, normocorado, com frequência respiratória de 20 incursões respiratórias por minuto (irpm), PA de 100 mmHg × 60 mmHg, frequência cardíaca de 104 batimentos por minuto (bpm), ritmo cardíaco em três tempos, além de ictus palpável no sexto espaço intercostal à esquerda, na linha axilar anterior. A ausculta revelou bulhas normofonéticas e sopro holossistólico de alta frequência e intensidade de 5+/6 no quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular à esquerda, e com irradiação para a axila esquerda. Os demais dados do exame físico não apresentaram alterações significativas. A radiografia de tórax mostrou um índice cardiotorácico de 0,6, com redistribuição vascular para os ápices, sinal do duplo contorno na área cardíaca e desvio do brônquio fonte esquerdo para cima.No caso clínico em apreço, o diagnóstico mais provável é de
insuficiência mitral.
estenose mitral.
estenose aórtica por degeneração de valva aórtica bicúspide.
miocardiopatia hipertrófica septal assimétrica.
insuficiência aórtica decorrente de febre reumática.
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