Um senhor de 70 anos foi vítima de colisão automobilística. Não perdeu a consciência. Queixa-se de dor na perna direita, onde tem provável fratura fechada (hematoma e deformidade no terço médio). A temperatura do pé direito está preservada, embora a perfusão pareça diminuída (na realidade, não parece diferente da perfusão do pé esquerdo). Está pouco taquipnéico (freqüência respiratória em torno de 26 ventilações por minuto), mas consciente e orientado. Pulso: 110 batimentos por minuto, rítmico, mas fino; pressão arterial: 120 X 80 mmHg. Queixa-se de dor abdominal discreta, difusa. Não tem escoriação no abdome. Além das alterações descritas, não há outros achados significativos no exame físico. Não há sinais de sangramento externo. O único antecedente médico relevante é uma história de hipertensão arterial, que trata regularmente. A respeito do atendimento deste paciente, é correto afirmar:
Deve ser prontamente encaminhado a um serviço de Ortopedia, já que a única lesão importante é a provável fratura de perna, que deve ser tratada o mais rapidamente possível.
Até prova em contrário, tem sangramento abdominal significativo, que deve ser investigado e, se presente, tratado.
A dor abdominal, por ser discreta e difusa, deve ser devida a trauma de parede, com lesão muscular, devendo ser tratada com sintomático e calor local.
Se houvesse sangramento intraperitoneal significativo, a dor seria muito intensa e o paciente teria hipotensão.
A taquicardia discreta que o paciente apresenta deve ser devida à dor (fratura de perna) e a pressão arterial normal afasta a suspeita de choque hemorrágico.
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