Um jovem de 25 anos de idade, escriturário em escritório de contabilidade, procurou atendimento médico informando que havia dois anos vinha apresentando cansaço fácil, sensação de aperto torácico, chiadeira e tosse seca noturna, tendo recebido o diagnóstico de asma brônquica. O paciente relatou que, havia três meses, esses sintomas passaram a ocorrer diariamente, causando-lhe interrupção do sono (uma vez por semana) e provocando a necessidade de uso diário do spray de medicamento beta-2 agonista; suas atividades limitavam-se durante as exacerbações. Relatou, ainda, que, em dois episódios de dispneia, foi necessário que buscasse tratamento em ambiente hospitalar. O exame físico revelou bom estado geral, pressão arterial de 125 mmHg x 70 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm, ausculta cardíaca normal, aumento do tempo de expiração e sibilos esparsos bilateralmente e abdome livre. A avaliação espirométrica mostrou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 70% para o valor predito, que apresentava melhora significativa com o uso de broncodilatador.
A partir do caso clínico acima, julgue os itens de 70 a 75.
Considere que o chefe do escritório de contabilidade onde o paciente trabalha, preocupado com a situação clínica do seu funcionário e com a possibilidade da doença ser transmissível, tenha procurado o médico assistente e lhe perguntado qual era o diagnóstico clínico do paciente. Considere, ainda que, para tranquilizá-lo, o médico tenha-lhe dado a informação por ele solicitada. Nessa situação, o médico agiu de acordo com preceitos éticos, pois, além de fornecer informações a um funcionário hierarquicamente superior ao paciente, tranquilizou todos os funcionários do escritório ao relatar que o paciente não apresentava moléstia contagiosa, não havendo, portanto, risco para a saúde dos outros trabalhadores.
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