Uma mulher com 34 anos de idade, taquígrafa de órgão da administração pública federal, cujo ritmo de trabalho intenso compreende apanhamento taquigráfico e revisão de textos no computador, havia 6 meses, apresentava dor e parestesia em mãos, que se agravaram, nos últimos 2 meses, na mão direita, apresentando piora, principalmente, no período da noite. No último mês, houve mutirão em seu trabalho, e ela computou 20 horas de serviços extraordinários por semana. A partir de então, notou o surgimento de parestesia também na face lateral das coxas. Na última semana, apresentou dificuldade para a execução de tarefas simples, tais como abrir latas, escovar os dentes e pentear os cabelos. Grávida de 26 semanas, a paciente foi submetida a teste de tolerância oral à glicose (TTOG) com sobrecarga de 75 g de glicose, que foi realizado na 1.ª hora e na 2.ª hora, com resultados de 180 mg% e 160 mg%, respectivamente.
Com base no quadro clínico hipotético acima, julgue os itens subsequentes.
No caso da paciente em questão, há indícios de que apresente incapacidade laborativa. As afecções que não produzem incapacidade laborativa não são consideradas como LER/DORT.
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