Um atleta, de 33 anos de idade, caiu da própria altura e apresentou fratura fechada do antebraço direito durante jogo de futebol. Evoluiu rapidamente com edema, dor intensa e cianose no membro acometido. A palpação do pulso radial revelou-se débil no lado da lesão. Apresentou melhora completa do quadro após intervenção cirúrgica, que consistiu de fasciotomia e, em seguida, osteossíntese. A dor pós-operatória foi intensa e debilmente controlada. Após 3 meses do evento, o paciente comparece para avaliação, queixando-se de alterações térmicas, episódios de palidez intercalados com cianose na mão direita, edema de mão e punho, pele brilhante e fina e aumento do crescimento dos fâneros desse lado. Refere também dor espontânea, intensa, tipo queimação e alfinetadas, desencadeada aos estímulos táteis na mão.
Com relação ao caso clínico descrito acima, julgue os itens a seguir.
O diagnóstico diferencial entre síndrome compartimental e lesão nervosa traumática (axonotimese) deveria ter sido realizado precocemente, no mesmo dia do evento, por meio de eletroneuromiografia do membro acometido.
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