Mulher de 33 anos, queixa de dor em baixo ventre há 3 dias. Descreve que antes da dor percebeu secreção vaginal de cor diferente do habitual e cheiro forte. Durante a anamnese paciente informa que há 2 meses iniciou relacionamento com novo parceiro, nega febre, disúria há um dia, data da ultima menstruação há 9 dias (05/02/12), faz uso de DIU. Antecedentes obstétricos: duas gestações e dois partos normais sem intercorrências. Nenhum aborto. No EF: bom estado geral, corada, afebril, eupneica, normotensa e normocárdica. Abdômen: RHA presentes, normotenso, sem sinais de visceromegalia, dor à palpação profunda das fossas ilíacas e hipogástrio, descompressão brusca negativa. Exame ginecológico: órgão genital externo normal, no especular presença de moderada quantidade de secreção vaginal anormal; no toque vaginal dor à mobilização bimanual do colo e dor na palpação topográfica do ovário direito, anexo não palpável.
Em relação a esse caso, assinale a alternativa que apresenta seu diagnóstico e conduta.Doença inflamatória pélvica leve com provável salpingite aguda, sem sinais de irritação peritoneal. Retirada do DIU, sintomáticos e antibioticoterapia, tendo o cuidado de oferecer tratamento para o parceiro.
Provável quadro de gravidez ectópica (tubária direita). Solicitar ultrassonografia transvaginal para confirmação diagnóstica e internação para cirurgia de urgência.
O diagnóstico é de apendicite aguda. Solicitar ultrassonografia de abdômen total para confirmação diagnóstica, Rx de tórax, eletrólitos, função renal, ECG, coagulograma e internação para cirurgia de urgência.
DIP estágio III (moderada com abscesso). Tratamento hospitalar com hidratação, sedação e sintomáticos + antibioticoterapia endovenosa por, no mínimo, 48 horas.
O diagnóstico é rotura ou torção de cisto ovariano. Solicitar exames de pré-operatório e internação imediata para cirurgia de emergência.
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