Considere o caso de um paciente do sexo masculino, com 40 anos de idade e com epidemiologia e sorologia positiva para doença de Chagas. Queixou-se de dispneia aos esforços maiores que os habituais, há cinco anos, e, há seis meses, evoluindo para dispneia aos médios e pequenos esforços, quando iniciou terapêutica com beta-bloqueador, diurético e inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Há um mês, suspendeu o uso do IECA devido a quadro de tosse. Atualmente, apresenta ortopneia e edema bilateral de membros inferiores. Nega dor precordial. Ao exame físico, constataram-se extremidades quentes, normocorado, FC = 108 bpm, PA = 90 mmHg × 70 mmHg, turgência jugular a 30º, ictus cordis propulsivo no 6.º EICE linha axilar anterior, ritmo cardíaco em tempos ( B3), sopro holossistólico em foco mitral com irradiação para axila esquerda 3+/6+, edema de membros inferiores 3+/6+. Na ausculta pulmonar constataram-se estertores creptantes bibasais.
Acerca do caso clínico descrito acima, julgue os itens subsequentes.
O beta-bloqueador deve ser suspenso devido à congestão sistêmica.
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