Uma mulher de 25 anos, proveniente de área rural do Estado do Rio de Janeiro, queixa-se de cansaço progressivo aos esforços.Atualmente tem dificuldade mesmo em tarefas simples do cotidiano, como tomar banho e arrumar a cama. Não tem comorbidades prévias nem faz uso de medicação regular; não fuma, é solteira e não tem filhos. No exame físico, está prostrada, hipocorada, emagrecida, com ausculta de ritmo cardíaco regular, bulha cardíaca protodiatólica e sopro diastólico 4+, tipo aspirativo, rude, em borda esternal esquerda. A pressão arterial é de 154 x 42 mmHg e a frequência cardíaca de 110 bpm. O eletrocardiograma realizado durante a consulta médica encontra-se a seguir.
Sobre este cenário clínico, assinale a afirmativa INCORRETA.
Causas possíveis incluem endocardite infecciosa, febre reumática, sífilis terciária, necrose cística da média e arterite.
O tratamento clínico pode trazer alívio sintomático e deve ser feito com uma combinação de diuréticos, vasodilatadores (nifedipino e captopril, por exemplo) e betabloqueadores (como o carvedilol e o metoprolol).
A cirurgia de escolha é a troca valvar e tem indicação classe I nos paciente sintomáticos. A prótese pode ser mecânica ou biológica, dependendo da condição clínica do paciente.
Nas fases iniciais da doença estes pacientes costumam ser oligossintomáticos. Contudo, quando há sintomas e disfunção sistólica progressiva do ventrículo esquerdo, a deterioração clínica costuma ser rápida.
A ressonância magnética tem crescido como método complementar, principalmente por sua capacidade de fornecer medidas precisas dos diâmetros, volumes, massa e função sistólica ventricular.
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