Leia o caso clínico a seguir para responder às questões 41 e 42.
Maria é uma senhora de 60 anos em acompanhamento no ambulatório de cardiologia de um hospital universitário devido à angina estável. É hipertensa e dislipidêmica, tem carga tabágica de 30 maços-ano e faz uso de ácido acetilsalicílico 100 mg/dia, clopidogrel 75 mg/dia, atenolol 100 mg/dia, losartana 100 mg/dia e sinvastatina 40 mg/dia. O exame físico é normal, exceto por amputação do hálux direito quando foi atropelada na infância. O índice de massa corporal é de 31 kg/m², a pressão arterial está em 112 x 68 mmHg e a frequência cardíaca em 60 bpm.Oeletrocardiograma de repouso está normal. Exames laboratoriais mostram glicose 80 mg/dL, uréia 55 mg/dL, creatinina 1,5 mg/dL, sódio 138 mEq/L, potássio 4,8 mEq/L, triglicerídeos 250 mg/dL, colesterol total 200 mg/dL e colesterol HDL 30 mg/dL. A paciente refere que a angina tem aparecido com maior frequência e mesmo em esforços do dia a dia, como lavar roupas e arrumar a casa.
Sobre o agravamento do quadro anginoso, das opções abaixo, a conduta mais apropriada neste momento é:
aumentar a dose de atenolol para 200 mg/dia e associar um bloqueador dos canais de cálcio com ação anti-anginosa.
associar ivabradina, de modo a obter frequência cardíaca próxima a 50 bpm, e trimetazidina, pelas suas propriedades metabólicas anti-anginosas.
solicitar cintilografia do miocárdio em repouso e estresse farmacológico para estratificação funcional. Caso o resultado indique isquemia de alto risco, encaminhar para coronariografia.
solicitar teste ergométrico. Caso o resultado indique isquemia de alto risco, encaminhar para coronariografia.
manter a medicação atual e orientar a paciente a evitar os esforços que estão provocando a dor. Caso os sintomas progridam para mínimos esforços, solicitar coronariografia.
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