De acordo com a Diretriz Brasileira de Valvopatias de 2011, é CORRETO afirmar a respeito dos sopros cardíacos encontrados nessa patologia:
Sopro diastólico em focos da base, de alta frequência, com configuração em decrescendo, aspirativo. Esse tipo de sopro é resultado de regurgitação pelas valvas semilunares incompetentes, isto é, deve-se considerar a presença de estenose aórtica e/ou de estenose pulmonar.
Em casos de infarto aórtico (IAo) importante podem ocorrer sopro mesodiastólico aórtico por hiperfluxo e sopro mesossistólico mitral por fluxo direcionado para valva mitral deixando-a semifechada durante a diástole ventricular (sopro de Austin-Flint).
Sopro sistólico em focos da base, de alta frequência, com configuração em diamante e rude. Esse tipo de sopro caracteriza ejeção pelas valvas semilunares com obstrução; portanto, deve-se considerar a presença de estenose aórtica e/ou de estenose pulmonar.
A primeira bulha é hipofonética na estenose mitral e habitualmente hiperfonética nas outras valvopatias, quando existe calcificação ou disfunção ventricular grave.
O sopro da estenose mitral frequentemente tem grande intensidade e é precedido de estalido de abertura da valva (sinal patognomônico de sequela reumatismal). Quanto mais tardio o estalido e o início do sopro, mais importante a estenose.
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