Texto III, para responder às questões 26 e 27.
Joana, 35 anos de idade, foi atendida no serviço ambulatorial de um hospital de nível terciário. No atendimento, queixava-se de edema de membros inferiores, dor no hipocôndrio direito, empachamento pós-prandial, dispneia aos médios esforços e fadiga. Nega tabagismo e etilismo. O exame clínico mostrou: pressão arterial de 110 mmHg × 65 mmHg, frequência cardíaca de 95 bpm, ictus cordis não-visível e não-palpável, ritmo cardíaco regular, bulhas hipofonéticas, com presença de knock pericárdico, sem sopros, presença de pulso paradoxal, sinal de Kussmaul presente e de hepatomegalia pulsátil (pulso hepático), pulmões limpos, edema de membros inferiores (com sinal de Godet presente). Seu eletrocardiograma apresentava: ritmo sinusal, onda P mitrale, eixo elétrico do complexo QRS desviado para a direita no plano frontal, baixa voltagem do complexo QRS difusa (no plano frontal e no horizontal), alterações difusas e inespecíficas da repolarização ventricular. A paciente foi internada para investigação e tratamento.
Considerando as informações clínico-laboratoriais apresentadas no texto, assinale a alternativa correta.
Nesse caso, o knock pericárdico é um fenômeno estetoacústico que ocorre em coincidência com a fase sistólica de contração isovolumétrica.
O sinal de Kussmaul indica que há importante aumento da pressão venosa jugular na fase de expiração.
O diagnóstico de baixa voltagem do complexo QRS no plano frontal é feito quando esse acidente eletrocardiográfico apresenta magnitude menor que 1,5 mV em cada uma das derivações desse plano.
Onda P, com forma pontiaguda, com aumento de amplitude (maior que 0,25 mV nas derivações D2 e V1) e com desvio do eixo elétrico médio de P (SÂP) para a direita são características que permitem o diagnóstico eletrocardiográfico de onda P mitrale.
O pulso paradoxal, encontrado nessa paciente, corresponde a uma queda superior a 10 mmHg na pressão arterial sistólica durante a inspiração.
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