Considere que o quadro clínico anteriormente descrito tenha evoluído da seguinte forma.
A paciente apresentou dor de dente e, sem informar ao médico assistente ou ao dentista, foi submetida a tratamento endodôntico (tratamento de canal) emergencial há duas semanas. Há três dias, ela procurou atendimento médico em unidade de pronto-socorro, com relato de febre alta (39 ºC), calafrios, sudorese e importante piora da dispneia, que passou a ocorrer aos mínimos esforços e mesmo durante o repouso, ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Em seu exame físico, constatou-se: paciente em mau estado geral, febril (temperatura axilar de 39,1 ºC), dispneica (aceitando mal a posição de decúbito dorsal), consciente, orientada, acianótica. Frequência cardíaca de 120 bpm, pressão arterial de 110 mmHg × 35 mmHg. No exame cardiovascular, acrescentaram-se aos achados preexistentes: ritmo cardíaco taquicárdico e quádruplo, e, além do sopro sistólico já descrito (que manteve as mesmas características semiológicas), passou-se a auscultar sopro diastólico, em decrescendo, aspirativo, mais bem audível ao longo da borda esternal esquerda. O exame do aparelho respiratório mostrou estertores inspiratórios audíveis no terço inferior de ambos hemitóraces, com sibilos esparsos. O abdome estava livre e sem visceromegalias. Nos exames mucocutâneo e de fundo de olho, constataram-se: lesões de Janeway, nódulos de Osler e manchas de Roth. Em razão desse quadro, a paciente foi internada sob a principal hipótese diagnóstica de endocardite infecciosa, tendo sido feitos os exames necessários para a confirmação dessa hipótese.
Com base nessa situação clínica evolutiva, julgue os itens de 111 a 120.
Os nódulos de Osler são nódulos violáceos, endurecidos, dolorosos, encontrados na polpa dos dedos das mãos e dos pés, e podem ser causados por vasculite ou embolização séptica.
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