Um homem com 45 anos de idade, com diagnóstico de miocardiopatia chagásica, há um ano foi internado por insuficiência cardíaca (IC) descompensada, quando realizou cateterismo cardíaco, que não mostrou doença arterial coronária associada. Naquela época, iniciou terapêutica com furosemida, carvedilol e enalapril, obtendo melhora clínica. Há seis meses, queixou-se novamente de dispneia, porém aos esforços maiores que habituais, que há três meses, evoluiu para dispneia aos médios e pequenos esforços, quando foram associadas à terapêutica a digoxina e a espironolactona e foi aumentada a dose de furosemida. Há cinco dias, ele informou estar apresentado dispneia aos mínimos esforços, a despeito da medicação em uso regular e em dose máxima preconizada. No dia de hoje, procurou o setor de emergência devido a piora da dispneia, que agora ocorre em repouso e se faz acompanhada de confusão mental, sudorese fria e mal-estar geral. Negou dor precordial. O exame físico mostrou paciente normocorado, com extremidades quentes; FC = 118 bpm; PA = 100 mmHg × 70 mmHg, presença de turgência jugular com cabeceira do leito elevada a 45º; auscultados estertores crepitantes até ápices pulmonares; ictus cordis propulsivo, localizado no sexto espaço intercostal esquerdo e na linha axilar anterior esquerda; ritmo cardíaco em galope, sem sopros; e edema perimaleolar dos membros inferiores. O ecocardiograma revelou fração de ejeção de 26% e o ECG mostrou ritmo sinusal, sobrecarga de câmaras esquerdas, bloqueio completo pelo ramo direito e bloqueio divisional anterossuperior esquerdo. Os exames laboratoriais revelaram piora leve da função renal.
Com relação a essa situação clínica e a aspectos a ela associados, julgue os itens em seguida.
O uso de CPAP (continuous positive airway pressure) é parte da estratégia terapêutica inicial a ser adotada na situação em tela.
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...