Inicialmente, os marca-passos artificiais eram aparelhos que tinham o objetivo de salvar vidas ao fornecer uma freqüência cardíaca fixa a pacientes com bradiarritmias graves. Com os avanços tecnológicos, esses dispositivos passaram a mimetizar o automatismo e a seqüência de ativação do coração, resultando em melhor resposta clínica e hemodinâmica para os pacientes. Acerca dos marca-passos artificiais, julgue os itens seguintes.
Segundo o consenso para implante de marca-passo cardíaco permanente e desfibrilador-cardioversor implantável do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, proposto em 1995, um paciente que apresente bloqueio atrioventricular total (BAVT) congênito, assintomático, sem sinais de insuficiência cardíaca, com complexo QRS estreito no eletrocardiograma de repouso, com adequado aumento da freqüência cardíaca ao exercício físico e não apresentando cardiomegalia, configura uma situação na qual há necessidade de implante de marca-passo definitivo (indicação Classe I).
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