Uma mulher com 76 anos de idade, do lar, dislipidêmica, disse que, há quase três horas, após o almoço, iniciou quadro de náuseas e epigastralgia em queimação, de forte intensidade, com irradiação para o dorso, sem alívio com antiácido, nem com repouso. Em razão da permanência da dor, a paciente procurou a emergência. Ao fazer o exame físico, encontrava-se eupneica e acianótica, com PA: 150 mmHg × 80 mmHg, FC 70 bpm e ritmo cardíaco regular em 2 tempos (B4) sem sopros. A paciente apresentou melhora do quadro após medicação instituída. A dosagem de CK-MB massa e troponina com 12 horas do quadro foi de: cinco e dez vezes o valor normal de referência, respectivamente. Após 24 horas da admissão, apresentou novo episódio de epigastralgia com 25 minutos de duração e melhora após nitrato sublingual, quando realizou o ECG que revelou apenas infradesnível retificado do segmento ST de 1,5 mm na parede lateral.
Com base nesse quadro clínico, julgue os próximos itens.
A atual legislação brasileira considera que, na eventualidade de acidentes de natureza grave ou fatal decorrentes da realização do TE, o médico ficará obrigado a reparar o dano.
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