Texto para as questões de 32 a 34
Uma jovem de vinte anos de idade, durante consulta ambulatorial, relatou dispneia aos esforços e edema de membros inferiores. Informou ter apresentado vários episódios de amigdalite durante sua adolescência. Ao exame clínico estava afebril, acianótica, frequência cardíaca de 85 bpm, pressão arterial de 110 mmHg x 70 mmHg, com discreto edema, mole, frio e indolor nos pés. O exame cardiovascular mostrou ritmo cardíaco regular em dois tempos; hiperfonese da primeira bulha em área mitral; presença de hiperfonese; e desdobramento amplo e fixo da segunda bulha em foco pulmonar. Na área mitral, foi auscultado estalido de abertura da mitral, seguido de sopro diastólico (grau 3) e reforço pré-sistólico; na área pulmonar foi auscultado sopro sistólico (grau 3), sem irradiação. O restante do exame físico não apresentou anormalidades. O ECG de doze derivações revelou ritmo sinusal, sobrecarga atrial esquerda e bloqueio incompleto pelo ramo direito. A radiografia de tórax evidenciou sinais de hiperfluxo pulmonar, sem sinais de congestão pulmonar veno-capilar, aumento discreto da área cardíaca à custa do ventrículo direito e dilatação do tronco da artéria pulmonar.Com base no caso clínico em apreço, assinale a opção correta acerca do estalido de abertura da válvula mitral observado no momento da ausculta.
A presença desse estalido indica boa flexibilidade das lacínias da válvula mitral.
Esse fenômeno é audível no final da fase contração ventricular isovolumétrica do ciclo cardíaco.
Esse fenômeno é mais bem audível na borda esternal alta (em torno do 2.º- 3.º espaços intercostais esquerdos).
Há relação direta entre o tempo que decorre entre a 2.ª bulha e o estalido de abertura da mitral e o nível da pressão atrial esquerda.
Esse som é melhor audível com a campânula do estetoscópio.
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