Em um paciente que chega no serviço de prontosocorro com dor torácica intensa, a suspeita de dissecção aguda de aorta necessita ser considerada, pois a mortalidade associada a essa situação clínica é estimada em 1% por hora, se não tratada adequadamente. Com referência à dissecção aguda da aorta, marque a única assertiva incorreta.
Conforme a proposta de Daly e colaboradores (1970), também chamada de classificação de Stanford, as dissecções que envolvem a aorta ascendente são classificadas como de tipo A.
O gênero masculino, idade superior a 60 anos, síndromes genéticas (Marfan e Turner, p. ex.), coarctação da aorta e válvula aórtica bicúspide são exemplos de fatores de risco relacionados com dissecção aguda de aorta
Como parte das manifestações clínicas da dissecção aórtica, a hipertensão arterial é muito freqüente, havendo hipotensão arterial ou choque circulatório somente nos casos em que há volumoso derrame pericárdico ou tamponamento cardíaco.
As drogas de escolha para o tratamento clínico imediato da dissecção aguda da aorta são os betabloqueadores e o nitroprussiato de sódio, pois os primeiros reduzem a freqüência cardíaca e ambos reduzem a pressão arterial e aumentam a dP/dt do ventrículo esquerdo, que são os objetivos fundamentais da terapia medicamentosa.
Há concordância universal de que nas dissecções aórticas agudas proximais, com envolvimento da aorta ascendente, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico.
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